Bem vindo ao meu universo! Neste blog você encontrará textos de autoria de Ana Teresa Araújo Viana. Alguns textos são reflexões sobre diversos assuntos, outros são apenas o resultado de alguma madrugada inspiradora. Sem mais delongas, Deixa a Alma Respirar!







sábado, 9 de outubro de 2010

O céu é o limite.

Qual é o limite para as reações, os sentimentos? Qual o limite para a dor, angústia, raiva, desespero? Qual o limite para o amor, compreensão, amizade, superação? O céu é o limite. Por mais que todos tentem se controlar o tempo todo, por mais que reprimamos nossos maus ímpetos, nossas más vontades, por mais que tentemos ter o controle, parece tudo fugir do nosso alcance humano, cruelmente humano. E nos deparamos com uma realidade avassaladora: não podemos controlar a vida. Simples e somente. A vida não pode ser controlada, não podemos controlar a vida. E às vezes, só às vezes, que fique claro, é bom ver que alguma coisa ainda é incontrolável. Porque o homem se acostumou com a ideia de controlar o universo, e por isso é tão frustrante ver que algumas coisas se recusam a ser domadas. É frustrante mas é bom. Isso me mostra que estou viva, que não sou uma pedra de gelo, e sim uma menina de dezesseis anos, cheia de vontades, de emoções, de dúvidas, cheia dessa humana condição. Isso me mostra que não devo esperar certeza de todos os momentos, porque não é certo. Mostra também que há coisas que simplesmente fogem e fugirão para sempre do meu controle, quer eu queira, ou não. Cá entre nós, há coisas que não mudam nunca. Só o que muda é a maneira de encará-las. Com maturidade ou com infantilidade, com lágrimas ou com um sorriso desafiador. Levantar e recomeçar ou esconder-se debaixo da cama chorando por doze meses. Quer saber? É questão de opção.

4 comentários:

  1. Prima.. ameeeeei ! Parabéns por ter esse dom de produzir textos tão maravilhosos! um beijo amo vc
    Anna Paula Araújo

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  2. "Só o que muda é a maneira de encará-las". Ei Ana,essa é a mais pura verdade!! muito legal seus posts,você esvreve muito bem. bjos

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  3. "Cá entre nós, há coisas que não mudam nunca. Só o que muda é a maneira de encará-las". Ei Ana,concordo com você !! nem sei por que,lembrei de uma aula de filosofia,o prof falava que tínhamos que "matar" a criança que existia em nós pra nascer o adulto,depois matar esse já amadurecido pra nascer o idoso,ele nos chocava rsrsr acho que seu blog me remeteu a minha adolescência,e da dificuldade que tive em "matar" aquela criança,daqui a pouco vai ser a resistência para aceitar as rugas e oabelos brancos rsrsrsr bjos

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  4. Anna Paula,
    Obrigada pelo carinho e incentivo, prima!
    Obrigada por visitar meu blog! Amo você, muito! Beijos.

    Tia Izabel,
    Que bom que gostou dos meus textos! Esse é realmente meu objetivo: a reflexão a respeito de algumas ideias e questões a respeito da vida. Quanto à criança, acredito que não seja necessário matá-la. Acho que no decorrer da vida ela vai se moldando adulta e, com o passar dos anos, se molda também à velhice. Ou talvez nossa criança permaneça para sempre dentro de nós, dando-nos vontade de viver, equilibrando a maturidade da mente adulta e, posteriormente, a sabedoria da mente idosa. Não dizem que todos tem uma criança interior? rsrsrs.
    Beijos.

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