Em nossa rotina apressada, em nossos dias atarefados, muitas vezes adiamos a nossa felicidade. Tenho reparado que, com frequência, deixamos de fazer coisas pequenas, mas que nos fariam felizes. Coisas como tomar aquele sorvete de morango, que desejamos durante toda a semana, e que não demoraria nem cinco minutos para comprar. Escrever uma carta para aquele amigo especial, dizendo que não nos esquecemos dele, que nada seria igual se ele não estivesse ali. Ligar para a avó que mora em outra cidade, perguntar como vai a artrite, falar que ama até a boca doer, chamá-la de mulher mais linda do mundo. Abraçar bem abraçado o priminho de dois anos, ensiná-lo os números, a contar as estrelas, a dizer por favor e muito obrigado, brincar de pega pega e terminar tudo com uma cantiga de roda. Porque adiar momentos assim? Porque deixar as relações humanas em segundo plano em nossas vidas? Simplesmente porque alguém disse que devemos priorizar números estatísticas gramáticas redações trabalho trabalho trabalho dinheiro&dinheiro?
Acredito que a única forma de estarmos em paz conosco mesmos é alcançando o equilíbrio.
Fazer o que se tem que fazer, sem deixar de lado aquilo que queremos fazer.
Procurar ser feliz e fazer feliz hoje, porque o amanhã é uma promessa, que pode não existir.
Eu ainda acredito que somos muito mais do que números em relatórios do IBGE. E ainda acredito que a felicidade de um povo não se mede pelo PIB da nação.
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