Hoje eu acordei com o desejo de ser muito, muito feliz. Mas não é felicidade qualquer. É felicidade plena, é coisa plena e pulsante. Viva. Vai muito mais além desta dimensão, vai muito mais além desse mundo. O que eu quero adentra os sonhos e perpetua na eternidade. O que eu quero me faz querer viver, mantém meu coração batendo, mantém meus pulmões respirando. Esperança. De alcançar o que desejo, de encontrar a felicidade quando eu menos esperar, em alguma esquina, quem sabe, esquecida pela própria vida, negligenciada pelos próprios viventes. Encontrá-la em olhos claros e sinceros, em alguém de coração e peito aberto, que não tenha medo de amar. Que não tema o destino, pelo contrário, que se aposse dele e o faça valer a pena. Eu quero descobertas. Descobrir um mundo lindo e totalmente novo, no qual nenhum dia seja igual ao outro, onde eu sinta que cada segundo é único, precioso, pois não volta jamais. Certeza. Saber que essa felicidade pode ser minha, e que eu posso tocá-la ao estender a mão. Perceber que a minha alma respira verdadeiramente, afinal. O que eu quero é muito, e ao mesmo tempo, muito pouco. É indefinido, é como o vento, que apenas se faz sentir. É liberdade, é amar de verdade, e deixar-se amar, é viver plenamente, e não apenas existir. É vontade que não passa, é inquietude que me irrequieta. É deixar viver. É fazer parte, é complemento, é partilha. Comunhão. Pra você ver. "O que eu quero, ainda não tem nome."
Porque escrever é uma terapia. Cura a alma de quem lê. Cura a alma de quem escreve.
Bem vindo ao meu universo! Neste blog você encontrará textos de autoria de Ana Teresa Araújo Viana. Alguns textos são reflexões sobre diversos assuntos, outros são apenas o resultado de alguma madrugada inspiradora. Sem mais delongas, Deixa a Alma Respirar!
quinta-feira, 27 de maio de 2010
Desejo de Felicidade
quarta-feira, 26 de maio de 2010
"Não há outra questão (...) não se pára de lutar!"
Tanta coisa acontecendo, tanta tragédia no mundo, no país, no estado, na cidade, até mesmo na vizinhança, na nossa própria casa. Todos temos problemas; é o preço que pagamos pela nossa condição humana. E com os problemas, vem a (no mínimo, difícil) tarefa de conviver com eles. Fazer o quê? Eu queria uma vida perfeita, linda e cheia de luz, que irradiasse alegria e emanasse paz. Haha, pelo jeito, não sou a única a desejar isso, não é mesmo? Essa é uma vontade universal. As crianças que morrem de fome na África queriam ter o que comer (algo muito mais simples e necessário do que as coisas que quero). Mas elas não têm. Isso é que é triste. Então, estive pensando que, antes de gritar com todas as forças, contra tudo e todos, maldizendo a vida e a sorte, devemos primeiro, juntar os cacos da sensibilidade perdida e ousar olhar ao nosso redor. Tragédia mesmo é a miséria do mundo, é a matança das baleias, o assassinato de tantas vidas inocentes, o ter fome e não ter o que comer, a destruição das florestas, a violência que atinge o mundo em proporções gigantescas... Tem tanta gente com mais motivos para desistir! Engraçado é que, na maioria das vezes, são essas pessoas que continuam caminhando, lutando, perseverando, vencendo. Essas pessoas tem a "estranha mania de ter fé na vida". Elas acreditam num amanhã melhor, elas não se deixam abater! Acredito ser esse o caminho. Tentar, tentar e tentar de novo. Caiu? Se erga, se levante. Apoie-se nos seus ideais, segure firme a mão da esperança e caminhe. Tem tanta gente numa situação pior... tem tanta gente chorando lágrimas mais doídas do que as nossas!
"Hoje muitos choram, mas não desistem de viver!"
"Não há outra questão (...) não se pára de lutar!"
Vamos seguir, sorrindo. Vamos seguir, acreditando. E por mais que doa, acredite: não há dor que dure para sempre. Por mais que esteja escuro, lembre-se que o sol nascerá de novo. Por mais que esteja difícil, procure razões para continuar.
"Hoje muitos choram, mas não desistem de viver!"
"Não há outra questão (...) não se pára de lutar!"
Vamos seguir, sorrindo. Vamos seguir, acreditando. E por mais que doa, acredite: não há dor que dure para sempre. Por mais que esteja escuro, lembre-se que o sol nascerá de novo. Por mais que esteja difícil, procure razões para continuar.
sexta-feira, 14 de maio de 2010
Libertas.
Libertar-se. De tudo, de todos. Essa é a ordem, é esse o levante. Liberdade, ainda que tarde. Vamos nos libertar, dos pré-conceitos, das falsas ideologias, dos falsos moralismos, de toda e qualquer forma de opressão. Liberdade dos amores que machucam e fazem sofrer, das amizades que só se mantém por obrigação, daqueles sonhos que, ao invés de nos impulsionar, nos limitam; dos julgamentos, dos olhares que pertubam, que inquietam, das críticas que tiram a paz. Liberdade para pensamentos, liberdade para ser feliz. Liberdade para viver. Liberdade, para mim. E desejo o mesmo a você.
quarta-feira, 12 de maio de 2010
Com o dia-a-dia corrido, com tantos problemas pessoais e sociais, meu Deus, com tanto a fazer, acabamos nos esquecendo da coisa mais importante do mundo: as pessoas. Você trabalha, estuda, navega na internet, enfim, faz o que tem que fazer, e nem percebe que muitas vezes está deixando em segundo plano suas relações. Há quanto tempo não conversamos com nossos pais, filhos, amigos? Eu me refiro à uma conversa verdadeira, profunda. Algo que ultrapassa o "Oi, tudo bem? Novidades?". Quanto tempo dedicamos ao nosso trabalho, ao nosso lazer? E quanto tempo dedicamos às pessoas que amamos? Quanto tempo dedicamos ao conhecimento de suas almas, de suas necessidades, de seus desejos mais profundos? Quanto tempo estamos destinando ao conhecimento de suas expressões faciais, de seus sorrisos, quanto tempo temos "gastado" simplesmente admirando seus rostos? Porque não dedicar algum tempo, por menor que seja, a essas coisas tão importantes e ao mesmo tempo tão fáceis de serem negligenciadas?
Fico me perguntando quantas vezes passei pelas pessoas que conheço, sem nem mesmo olhar para elas, na pressa contínua que marca nossos dias... Às vezes, aquela pessoa estava passando por alguma dificuldade, por alguma necessidade. Muitas vezes apenas um sorriso melhoraria o dia daquele meu conhecido... Uma palavra, um olhar carinhoso... Isso faz falta. Um contato sincero, acolhedor, amigo, isso cura almas. Nesses tempos de tantos afazeres, eu me pergunto: Onde guardamos nossa sensibilidade? Cadê a capacidade de se colocar no lugar dos outros, de se importar nem que seja um pouquinho com o próximo?
Será que o ser humano vale apenas pelos bens materiais que ele é capaz de produzir, será que nosso tempo só será considerado bem-gasto se o usarmos no que dizem serem tarefas "importantes"?
Às vezes eu penso que um dia eu vou morrer, às vezes mais cedo do que eu penso, às vezes mais tarde, quem sabe?, e o meu tempo não voltará. E o mais interessante é que eu não vou levar nada das coisas preciosíssimas que eu lutei tanto para conseguir; os conhecimentos que eu gastei tantas horas adquirindo não irão adiantar de nada depois que esse corpo aqui se for para sempre. A não ser que eu tenha um exame vestibular me esperando do outro lado da vida, às vezes Deus resolveu selecionar melhor os candidatos ao Reino dos Céus e esqueceu de me contar.
Com tudo isso, não desejo ser hipócrita e fazer apologia ao ócio, à falta de trabalho, ou muito menos à desvalorização do estudo. Apenas quero ratificar que, entre a Terra e o firmamento, existem coisas tão ou até mais importantes. Desejo apenas reacender a nossa essência de seres humanos, pois parece que tem muita gente esquecendo que somos homens e mulheres, de carne e osso, mentes e ideias, necessidades, afetos, amores, vidas. Não somos máquinas. Merecemos ser mais do que apenas números em relatórios. Merecemos viver, e viver plenamente.
Fico me perguntando quantas vezes passei pelas pessoas que conheço, sem nem mesmo olhar para elas, na pressa contínua que marca nossos dias... Às vezes, aquela pessoa estava passando por alguma dificuldade, por alguma necessidade. Muitas vezes apenas um sorriso melhoraria o dia daquele meu conhecido... Uma palavra, um olhar carinhoso... Isso faz falta. Um contato sincero, acolhedor, amigo, isso cura almas. Nesses tempos de tantos afazeres, eu me pergunto: Onde guardamos nossa sensibilidade? Cadê a capacidade de se colocar no lugar dos outros, de se importar nem que seja um pouquinho com o próximo?
Será que o ser humano vale apenas pelos bens materiais que ele é capaz de produzir, será que nosso tempo só será considerado bem-gasto se o usarmos no que dizem serem tarefas "importantes"?
Às vezes eu penso que um dia eu vou morrer, às vezes mais cedo do que eu penso, às vezes mais tarde, quem sabe?, e o meu tempo não voltará. E o mais interessante é que eu não vou levar nada das coisas preciosíssimas que eu lutei tanto para conseguir; os conhecimentos que eu gastei tantas horas adquirindo não irão adiantar de nada depois que esse corpo aqui se for para sempre. A não ser que eu tenha um exame vestibular me esperando do outro lado da vida, às vezes Deus resolveu selecionar melhor os candidatos ao Reino dos Céus e esqueceu de me contar.
Com tudo isso, não desejo ser hipócrita e fazer apologia ao ócio, à falta de trabalho, ou muito menos à desvalorização do estudo. Apenas quero ratificar que, entre a Terra e o firmamento, existem coisas tão ou até mais importantes. Desejo apenas reacender a nossa essência de seres humanos, pois parece que tem muita gente esquecendo que somos homens e mulheres, de carne e osso, mentes e ideias, necessidades, afetos, amores, vidas. Não somos máquinas. Merecemos ser mais do que apenas números em relatórios. Merecemos viver, e viver plenamente.
segunda-feira, 3 de maio de 2010
A falta que faz.
Saudades daquele tempo em que saber que se sabia não era necessário. Saudades de dormir um sono pesado e tranquilo, sensação de dever-cumprido, sem pensar no que devo ou não fazer amanhã. Saudades, muitas saudades, de quando responsabilidade era dar banho no cachorro, fazer os deveres do colégio. E só. A falta que faz aquele tempo, de brincadeiras, de risos, quando tudo era encanto, magia, ânsia em descobrir tudo. Desbravadores da existência. Saudades até mesmo da vontade de crescer depressa, dos inúmeros "não sou mais criança" ditos, da maturidade fingida. Vontade de voltar naqueles anos, espiar a garotinha que ainda brincava de bonecas. Vontade mesmo é de sussurrar em seus ouvidos, suavemente: "Aproveita, aproveita, porque o tempo é tesouro que não volta jamais." Mas, pensando bem, todo o encantamento se perderia, caso ela soubesse isso desde o princípio. Deixemos a menininha. Um dia ela vai saber.
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