Bem vindo ao meu universo! Neste blog você encontrará textos de autoria de Ana Teresa Araújo Viana. Alguns textos são reflexões sobre diversos assuntos, outros são apenas o resultado de alguma madrugada inspiradora. Sem mais delongas, Deixa a Alma Respirar!







quinta-feira, 24 de novembro de 2011

Olhos de quem quer ver.

Pra ser feliz não precisa de muito não. Porque felicidade não é sinônimo de beleza demais, dinheiro demais, grandeza demais. É isso: felicidade não tem a ver com grandezas. Não precisa ser perfeito pra ser feliz. A verdade é que o mundo tá cheio de motivos de felicidade... Basta olhar ao redor com olhos de quem quer ver. Mais dia menos dia a gente descobre que a vida é bela, é grata. Quando olhamos com atenção, num dia qualquer a gente se pega pensando na vida... e sorrindo por dentro.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Escrever, eis o sonho.


Saudade de escrever assim despretenciosamente, saudade de rasgar a alma assim em palavras mudas num papel. Rasgar a alma e deixar que dela jorre todo o sangue, toda a dor, toda a beleza, todo o lirismo, numa tentativa de compreensão, num desabafo surdo, numa esperança que não cessa. Escrever assim como uma criança tímida, ansiosa em encontrar as palavras certas, escrever assim como uma adolescente frágil que tem sede de multidões. Escrever e me perder na dimensão confusa dos pensamentos escritos, das emoções indistintas e das idéias cálidas; diluindo-me e afastando-me para... encontrar-me logo em seguida. E perceber que em meio a milagres possíveis, num sopro de inspiração, toda a angústia se foi, todos os desertos floriram, as luzes brilharam de novo. Em meio a milagres possíveis, perceber que a escrita me resgata de mim mesma, revela o melhor que há em mim, costurando minha alma rasgada. Me fazendo florir de novo. Descobrir que ela encerra um mundo de possibilidades, mais bonito, mais justo e mais meu. Saudade de escrever assim despretenciosamente, rasgando a alma assim em palavras mudas num papel. E o sangue derramado regou as flores que nasceram. Toda a dor convertida em contentamento. A escrita me fez feliz de novo.

Água


Banho de chuva. Gotas de água, pele, limpeza, frescor. Acreditar que tudo pode ser diferente, acreditar que vai dar certo. Renovação de sentimentos, de idéias, de pensamentos. Barulho de água que parece sussurrar nos ouvidos da gente: "Você consegue, você é capaz, você vai dar conta". Sorrisos, almas serenas, promessas e mais promessas de felicidades futuras. Sonhos resgatados, estimas reconstruídas. Um mundo talvez mais bonito. E a gente acredita. Assim. E só.

terça-feira, 1 de novembro de 2011

7.000.000.000


Somos sete bilhões. Andamos, comemos, nos vestimos, estudamos, aprendemos, trabalhamos, sorrimos, choramos, enlouquecemos de vez em quando. Construímos, desconstruímos, fazemos, deixamos de fazer, somos tanto e ao mesmo tempo tão pouco. Somos tudo e somos nada, somos sete bilhões. Sete bilhões de pessoas. Sete bilhões de vidas. Quanta responsabilidade. Quanta gente, mas parece que ainda falta alguém (sempre). São tantos os paradoxos, as antíteses, as incógnitas, as esfinges, ninguém é capaz de nos decifrar. Somos sete bilhões, somos alguns e outros mais. Quantos bilhões já se foram, quantos ainda virão?
Sete bilhões de pessoas, soa tão complicado. Mas no fundo é simples assim: somos sete bilhões de pessoas buscando a felicidade. Porque no fundo, o ser humano só quer ser feliz.